Category Archives: Quadrazais

Viagens dum globetrotter desde os anos 60 (06)
Viajar hoje é quase obrigatório. Toda a gente gosta de mostrar aos amigos uma foto tirada algures longe da morada. Organizam-se excursões para visitas cá e lá fora, com viajantes que, por vezes, mal têm para comer. Mas, como é moda, toda a gente viaja. (Etapa 06).

Viagens dum globetrotter desde os anos 60 (05)
Viajar hoje é quase obrigatório. Toda a gente gosta de mostrar aos amigos uma foto tirada algures longe da morada. Organizam-se excursões para visitas cá e lá fora, com viajantes que, por vezes, mal têm para comer. Mas, como é moda, toda a gente viaja. (Etapa 05).

Viagens dum globetrotter desde os anos 60 (04)
Viajar hoje é quase obrigatório. Toda a gente gosta de mostrar aos amigos uma foto tirada algures longe da morada. Organizam-se excursões para visitas cá e lá fora, com viajantes que, por vezes, mal têm para comer. Mas, como é moda, toda a gente viaja. (Etapa 04).

Viagens dum globetrotter desde os anos 60 (03)
Viajar hoje é quase obrigatório. Toda a gente gosta de mostrar aos amigos uma foto tirada algures longe da morada. Organizam-se excursões para visitas cá e lá fora, com viajantes que, por vezes, mal têm para comer. Mas, como é moda, toda a gente viaja. (Etapa 03).

Viagens dum globetrotter desde os anos 60 (02)
Viajar hoje é quase obrigatório. Toda a gente gosta de mostrar aos amigos uma foto tirada algures longe da morada. Organizam-se excursões para visitas cá e lá fora, com viajantes que, por vezes, mal têm para comer. Mas, como é moda, toda a gente viaja. (Etapa 02).

Viagens dum globetrotter desde os anos 60 (01)
Viajar hoje é quase obrigatório. Toda a gente gosta de mostrar aos amigos uma foto tirada algures longe da morada. Organizam-se excursões para visitas cá e lá fora, com viajantes que, por vezes, mal têm para comer. Mas, como é moda, toda a gente viaja. Até há camionagens portuguesas e espanholas que organizam viagens regulares aos mais diversos recantos de Portugal e Espanha, ou até mesmo França, baratinhas, com oferta de um presunto, garrafas de vinho ou algo mais, com o intuito de propagandearem determinados produtos, como cadeiras eléctricas para massagens, panelas especiais, chás e produtos farmacêuticos para os pés ou outras partes do corpo, etc. Também fui numa delas visitar Cáceres e Mérida e até comprei a tal cadeira eléctrica, que ainda conservo. Parece que o lucro deles era venderem coisas sem factura, não pagando, pois, Iva e IRC. A acompanhar clubes de futebol é um sem número de viajantes, cá e lá fora. Associações de toda a espécie organizam viagens para tudo quanto é sítio. (Etapa 01).

Novela na Raia – Episódio 24
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens.
(Episódio 24. FIM).

Honoris causa para Pinharanda Gomes
:: :: ACONTECIMENTO DO ANO – HONORIS CAUSA PARA PINHARANDA GOMES :: :: O Capeia Arraiana escolheu como Acontecimento do Ano 2018 a atribuição do grau de Doutor Honoris Causa ao pensador quadrazenho Jesué Pinharanda Gomes, pela Universidade da Beira Interior (UBI). A cerimónia de imposição das insígnias académicas aconteceu no dia 20 de Março, na Covilhã, perante uma imensa plateia de professores, estudantes, autoridades civis e religiosas e imensos conterrâneos do ilustre ensaísta e escritor.

Novela na Raia – Episódio 23
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 23).

Novela na Raia – Episódio 22
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 22).

Novela na Raia – Episódio 21
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 21).

Novela na Raia – Episódio 20
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 20).

Novela na Raia – Episódio 19
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 19).

Novela na Raia – Episódio 18
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 18).

Novela na Raia – Episódio 17
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 17).

Novela na Raia – Episódio 16
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 16).

Novela na Raia – Episódio 15
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 15).

Novela na Raia – Episódio 14
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 14).

Novela na Raia – Episódio 13
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 13).

Novela na Raia – Episódio 12
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 12).

Os Clérigos Agonizantes da Sacaparte (01)
A Congregação dos Clérigos Agonizantes fixou-se na Sacaparte (Alfaiates) motivando os poderes para a renovação da ermida, cujo edifício é um harmónico conjunto de formas que se entregou à pastoral dos doentes e dos moribundos. Foi neste contexto que surgiu a Confraria de Nossa Senhora do Carmo da Sacaparte. Os cultos funerários, como as Alminhas, as Encomendações, os Sufrágios, o serviço aos doentes, foram aspectos que os Clérigos Agonizantes procuraram consciencializar nos fiéis. Junto da ermida havia alojamentos para as peregrinações de toda a Raia com albergaria, hospício para doentes e estábulo para animais de tiro e gado. (Parte 1 de 3.)

Novela na Raia – Episódio 11
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 11).

Novela na Raia – Episódio 10
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 10).

Novela na Raia – Episódio 9
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 9).

Novela na Raia – Episódio 8
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 8).

Novela na Raia – Episódio 7
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 7).

Novela na Raia – Episódio 6
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 6).

Novela na Raia – Episódio 5
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 5).

Novela na Raia – Episódio 4
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 4).

Colóquio de Homenagem a Pinharanda Gomes
Na sequência da atribuição do Doutoramento Honoris Causa a Pinharanda Gomes pela UBI (Universidade da Beira Interior) realizou-se, nos dias 8 e 9 de Junho, um Colóquio de Homenagem a este nosso prezado e ilustre sabugalense, promovido pela UBI e pela Câmara Municipal do Sabugal. Participaram várias e notáveis personalidades conforme podemos verificar no flyer aqui reproduzido.

Novela na Raia – Episódio 3
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 3).

Novela na Raia – Episódio 2
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 2).

Os bens das igrejas de Quadrazais
:: :: QUADRAZAIS :: :: O arrolamento dos bens da igreja e capelas da freguesia de Quadrazais, no concelho do Sabugal, foi coligido pela comissão concelhia de inventário em 28 de Março de 1912. Transcrevemos os respectivos autos de arrolamento existentes no processo.

Novela na Raia – Episódio 1
A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 1).

Novela na Raia – Prefácio
No Verão passado o Augusto Simão, que tem acompanhado os meus artigos aqui no Capeia Arraiana, apreciando-os, lançou-me um repto em Quadrazais: «Por que não escreves um romance sobre Quadrazais. Tu é que és a pessoa indicada para o fazer.» Não estando á espera dum repto desses, fiquei sem saber o que responder, senão um «Talvez!» sem convicção. A ideia ficou cá no fundo da memória, sem grande probabilidade de a trazer ao de cima.

Homenagem a outro símbolo da Raia – o(a) Burro(a)
Quantas alegrias deste à garotada por uma cavalada! Se acompanhávamos os pais ou só a mãe para um prédio mais longe, como o Covão, tinhas de carregar com os 4 ou, pelo menos, com 3, um sobre o teu pescoço e o último quase a cair do rabicho. Eras o meio de transporte de pessoas e materiais. Eras tu que carregavas com as andilhas com 4 cântaros cheios de água que daria de beber aos donos ou serviriam para fragar a casa. Mas também com as cangalhas, quando era preciso carregar esterco, palha ou lenha. Também te punham os alforges para ires ao mercado e vires de lá carregado de coisas que alegrariam a criançada e abasteceriam a casa. Melancia, melão, cerejas, frutas diversas, cebolas, feijões, pífaros de barro, e sei lá que mais! Alguns até te arranjavam um carrito ou carroça para transportares mais coisas. Coitado de ti! Confundiam-te com uma vaca ou um macho.

Ode ao Castanheiro
Não queria iniciar novo tipo de escritos, estes já não sobre Quadrazais mas mais ligados à minha vida de jovem aventureiro, sem dedicar um texto à árvore que alimentou os quadrazenhos e outros povos da Raia de Riba Côa e outras regiões de Portugal durante anos, quiçá durante séculos, enquanto a batata não chegou à Europa e a par desta depois da sua introdução em Portugal. Quadrazais, terra de castanheiros ancestrais como haverá poucas, tinha de viver das castanhas. Cruas, cozidas, assadas, pisadas, em caldudo e a qualquer refeição. Que bom aquecer as mãos ao debulha-las saídas do assador que repousa sobre o lume! Até puxam por uma copa de aguardente! E nunca aí se matou alguém por causa das castanhas.

Cruzes e Cruzeiros em Quadrazais
Por se celebrar o dia de Santa Cruz em 3 de Maio, vou dedicar este meu artigo às cruzes e cruzeiros em Quadrazais. Como em outras terras, sempre que alguém morria de morte natural, mas sobretudo de morte violenta, acidente ou morte matada, como dizem os brasileiros, era hábito colocarem uma cruz no local, hoje substituídas por ramos de flores. Isto se os mortos fossem adultos e da terra. Por isso o Moca da Torre, que foi morto à entrada do caminho para o Ozendo, à Desperdiz, onde hoje está a casa da ti Alice, por ser da Torre não teve direito a cruz no local. O Moca tinha matado o Diamantino e é possível que tenha havido vingança dos torrenhos.