6.º ANO – Dos sessenta e quatro que entraram no 1.º ano só sete passaram ao 6.º ano em Évora: Eu (Franklim), Jacinto, Palmeiro, Sabino, Júlio Aço, José Alves e Vasconcelos. Acompanharam-nos o Tavares e o Bairrada, que pertenciam à Congregação do Preciosíssimo Sangue e o Simão, que entrara um ano antes, mas repetira um ano. Destes apenas quatro haveriam de ser ordenados padres: Sabino, do Ciborro, Júlio Aço, de Évora, José Alves, da Lageosa da Raia, que viria a ser Arcebispo de Évora, e Vasconcelos, de Moimenta, ordenado já no Brasil, onde haveria de chegar a Bispo do Rio de Janeiro. Mesmo assim, o Sabino haveria de abandonar mais tarde a vida sacerdotal. Dos que ficaram para trás também haveria de ser ordenado o Baltazar, de Barbacena, que mais tarde abandonou a vida sacerdotal. (parte 9)
1.º ANO – No Outono de 1954 entrei em regime de internato no Seminário das Chagas em Vila Viçosa, dirigido por padres, acompanhado do meu enxoval metido numa arca de madeira forrada a lata. (parte 2)
PREFÁCIO – Há cerca de 60 anos, estudar para além da 4.ª classe em terras de Riba-Côa não era fácil. Por perto só o Liceu ou a Escola Comercial na Guarda ou alguns colégios também na Guarda e arredores, como o de São José («O Rocha»), o do Rochoso ou o do Outeiro. Mas a Guarda fica a uns 35 quilómetros do Sabugal e ainda mais uns 10 ou 20 para a maioria das terras do concelho para lá do Côa. Só mais tarde surgiu um pequeno colégio no Soito e o Colégio do Sabugal do Dr. Diamantino. Alguns tiveram já oportunidade de aí fazer o ciclo. Frequentar o Liceu da Guarda implicava alugar um quarto e comer nessa casa, para além das propinas e do custo dos livros e demais material escolar. Cantinas ainda não existiam. (parte 1)
A aldeia das Batocas no limite nordeste do concelho do Sabugal foi um dos maiores pontos de passagem para o contrabando da Raia sabugalense. Também por esta aldeia raiana passaram centenas, milhares de portugueses que «a salto» tinham como objectivo chegar a terras gaulesas e em especial a Paris. Em 2023, a 19 de agosto, foi a localidade escolhida para o acto burocrático de confirmar que os marcos da fronteira entre Portugal e Espanha não foram… «mexidos».
A praça de Aldeia da Ponte foi o palco para o XXXVI Festival Ó Forcão Rapazes no sábado, 19 de Agosto. A organização pertenceu este ano à Associação de Jovens da Lageosa da Raia e do Grupo Cultural e Desportivo dos Fóios, tendo participado ainda como é tradição as equipas de Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Aldeia Velha, Alfaiates, Forcalhos, Ozendo e Soito. Os imponentes touros pertenciam à Ganadaria João Nói. As bancadas estavam completamente lotadas com um público entusiasta e bairrista que fez claque pelas suas equipas. «Ó Forcão Rapazes» é uma das maiores marcas identitárias da região raiana do Sabugal.
O mês de Agosto carrega sempre o secreto apelo do regresso às origens para os que estão longe. No concelho do Sabugal faz povoar as aldeias, abrir as persianas, lotar os bancos das igrejas e encher os lugares públicos com um estranho mas familiar linguajar mesclado aqui e ali de expressões e palavras de origem francesa. Mas, para muitos dos sabugalenses é o tempo da mãe de todas as festas – a capeia arraiana – espectáculo único que andou escondido esotericamente nas praças das nossas aldeias e que, agora, de há uns anos para cá parece ter perdido a vergonha e tudo faz para se dar a conhecer ao mundo.
Tudo começa em Quadrazais no dia 30 de Julho (encerro e capeia) e termina em Aldeia Velha no dia 25 de Agosto com encerro, capeia e desencerro. E que se oiça bem alto o grito: «Agarráááio»
O ti Zé foi um dos primeiros homens da aldeia a ir de assalto para França quando eu era cachopinha. Gabava-se ele, de falar tão bem como os estudantes lá da terra e saber falar castelhano como os espanhóis…
Faleceu no passado sábado, 10 de Setembro, no encerro da Freineda o cavaleiro raiano Carlos Martins Pombo, natural da freguesia da Lageosa da Raia, no concelho do Sabugal. O funeral está marcado para as 15:00 horas desta terça-feira, dia 13, na sua terra natal.
No dia 27 de maio, o Clube de Leitura do Sabugal volta a realizar o seu tradicional passeio anual, suspenso durante dois anos devido à pandemia. A viagem vai levar os participantes às aldeias raianas do Sabugal e da vizinha Espanha.
Ler MaisComeçamos esta crónica por evidenciar este axioma pentagonal. Sortelha continua a ser a nossa Princesa das Beiras, pela simples razão que é a povoação, sem margem para comparação, que recebe mais turistas. Mais que o castelo do Sabugal e porventura mais que o conjunto ou somatório dos turistas de todas as outras aldeias medievais e até das demais aldeias.
Ler Mais«Fiquem em casa!» é o conselho para todos nos tempos que estamos a viver. Na segunda-feira, 30 de Março, a natureza entendeu colaborar na quarentena e pintou de branco as terras do Sabugal e da Beira Alta. «Nevão como não há memória» é que se vai ouvindo a quem agora está mesmo retido em casa junto ao quentinho da lareira. Publicamos, de seguida, algumas fotos «roubadas» das redes sociais indicando o crédito dos respectivos autores.
Ler Mais:: :: LAGEOSA DA RAIA :: :: Algumas aldeias raianas foram fustigadas pelos soldados napoleónicos entre julho de 1810 e abril/maio de 1812. Em julho de 1810, após a tomada de Almeida realizaram razias nas aldeias raianas; na retirada, em fevereiro ou março de 1811, entraram no concelho de Sabugal, vindos da Guarda, deixando um rasto de violência e destruição por onde passaram; em abril de 1812, quando da quarta invasão, as populações foram, mais uma vez, vítimas das barbaridades dos invasores. Muitos arquivos foram destruídos! Provavelmente não houve aldeia do concelho de Sabugal que não tivesse a «honra» de os receber!
Ler MaisO mês de Agosto carrega sempre o secreto apelo do regresso às origens para os que estão longe. No concelho do Sabugal faz povoar as aldeias, abrir as persianas, lotar os bancos das igrejas e encher os lugares públicos com um estranho mas familiar linguajar mesclado aqui e ali de expressões e palavras de origem francesa. Mas, para muitos dos sabugalenses é o tempo da mãe de todas as touradas – a capeia arraiana – espectáculo único que andou escondido esotericamente nas praças das nossas aldeias e que, agora, de há uns anos para cá parece ter perdido a vergonha e tudo faz para se dar a conhecer ao mundo.
A Tradição Raiana manda que as touradas com forcão, precedidas de encerro, se iniciem na Lageosa no dia 6 de Agosto e terminem em Aldeia Velha no dia 25. E que se oiça bem alto o grito: «Agarráááio»
Ler MaisO mês de Agosto carrega sempre o secreto apelo do regresso às origens para os que estão longe. No concelho do Sabugal faz povoar as aldeias, abrir as persianas, lotar os bancos das igrejas e encher os lugares públicos com um estranho mas familiar linguajar mesclado aqui e ali de expressões e palavras de origem francesa. Mas, para muitos dos sabugalenses é o tempo da mãe de todas as touradas – a capeia arraiana – espectáculo único que andou escondido esotericamente nas praças das nossas aldeias e que, agora, de há uns anos para cá parece ter perdido a vergonha e tudo faz para se dar a conhecer ao mundo.
A Tradição Raiana manda que as touradas com forcão, precedidas de encerro, se iniciem na Lageosa no dia 6 de Agosto e terminem em Aldeia Velha no dia 25. E que se oiça bem alto o grito: «Agarráááio»
:: :: LAGEOSA :: :: O arrolamento dos bens das igrejas e capelas da freguesia da Lageosa da Raia, no concelho do Sabugal, foi coligido pela comissão concelhia de inventário em 29 de Março de 1912. Transcrevemos os respectivos autos de arrolamento existentem no processo.
O maior etnógrafo e antropólogo português, José Leite de Vasconcelos, falecido em 1941, percorreu o País de uma ponta à outra. Produziu uma obra científica sem rival, em que sobressaem os numerosos volumes da Etnografia Portuguesa, em cujo terceiro volume descreve as nossas terras da Raia e de Riba Côa. Como nem todos os nossos leitores terão acesso a essa obra, ousamos transcrever aqui os principais parágrafos respeitantes à Raia sabugalense e às gentes de Riba Côa, constituída pelas terras situadas na margem direita do Côa e sitas nos concelhos do Sabugal, Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo. (Parte 1 de 2.)
Ler MaisO Capeia Arraiana está a publicar as contratações da Câmara Municipal do Sabugal e de entidades públicas que, por ajuste directo, envolvam o concelho sabugalense desde as eleições autárquicas de Setembro de 2013 até Setembro de 2017. As regras da contratação pública previstas no Código dos Contratos Públicos aplicam-se a todo o sector público administrativo tradicional: o Estado, as Autarquias Locais, as Regiões Autónomas, os Institutos Públicos, as Fundações Públicas, as Associações Públicas e as Associações de que façam parte uma ou várias pessoas colectivas referidas anteriormente. :: DEZEMBRO de 2015 ::
O mês de Agosto carrega sempre o secreto apelo do regresso às origens para os que estão longe. No concelho do Sabugal faz povoar as aldeias, abrir as persianas, lotar os bancos das igrejas e encher os lugares públicos com um estranho mas familiar linguajar mesclado aqui e ali de expressões e palavras de origem francesa. Mas, para muitos dos sabugalenses é o tempo da mãe de todas as touradas – a capeia arraiana – espectáculo único que andou escondido esotericamente nas praças das nossas aldeias e que, agora, de há uns anos para cá parece ter perdido a vergonha e tudo faz para se dar a conhecer ao mundo.
A Tradição Raiana manda que as touradas com forcão, precedidas de encerro, se iniciem na Lageosa no dia 6 de Agosto e terminem em Aldeia Velha no dia 25. E que se oiça bem alto o grito: «Agarráááio».
Para o tempo quaresmal o arcebispo de Évora, D. José Alves, a oração, o jejum e a esmola são os três remédios prescritos aos católicos para que «olhem quem está à volta e valorizem as pessoas». A renúncia quaresmal da diocese de Évora será destinada ao seminário Redemptoris Mater.
Ler MaisLageosa da Raia, Aldeia do Bispo, Alfaiates, Soito, Forcalhos, Aldeia da Ponte, Aldeia Velha e Ozendo continuam a manter viva a tradição do Festival Ó Forcão Rapazes. Reportagem da jornalista Sara Castro com imagem e edição de Renato Pereira da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).