Casteleiro – Terra de encanto, sempre!

Acho que a minha aldeia é a mais bonita do mundo. É só olhar para isto: a aldeia, a Serra, a igreja, as casas… tudo. Depois, mostro-lhe outros pontos de encanto na terra. Leia que vai gostar…
Encanto, mesmo!
Digam-me lá se esta aldeia assim localizada ali mesmo ao fundo da serra d’Opa não é mesmo um encanto! Claro que é.
A igreja marca a paisagem e com razão: quer do ponto de vista arquitectónico quer do ponto de vista social, a igreja sempre foi o centro das atenções.
E a foto não mente: como se «dizia no meu tempo»: uma foto vale por mil palavras – e é mesmo o caso desta imagem: o Casteleiro é uma terra bonita, calma, pacífica, agradável, de clima mais ou menos ameno, sobretudo se comparado com o das aldeias mais a Norte, mesmo dentro do nosso Concelho do Sabugal. Certo?
A Estrada
Qualquer que seja a razão pela qual se vai ao Casteleiro, há sempre um elemento presente: a Estrada.
É da Estrada que depois se pode ir a alguma casa ou largo ou à praça, passando em alguma das ruas, a começar pela Rua Direita (ver foto seguinte).
A Rua Direita
Depois da Estrada, esta será a rua principal da terra. Vai do Largo de São Francisco até à Estalagem.
Sapateiros, alfaiates, lenhadores, carpinteiros… acho que ali havia de tudo.
Mas sobretudo: ali se tinha de entrar para seguir caminho para tudo praticamente: igreja, praça, reduto, fornos… para ir a todo o sítio tinha de se ir pela Rua Direita abaixo ou acima.
O Terreiro
Este é o Largo de São Francisco, a que dantes sempre chamámos, de forma bem típica, «o Terreiro». Era o local das festas e dos bailes. A Capela e o púlpito cá fora são elementos inesquecíveis para mim. Era ali também a Escola dos Rapazes.
Hoje é ou continua a ser o indiscutível centro social e cultural, pois ali se passa a maior parte dos eventos e dos encontros… como sempre, aliás.
A Escola Nova
Este é um dos ícones da minha terra. É a Escola das raparigas, ou a Escola Nova.
Era ali que as crianças do meu tempo tinham aulas.
Há muito que não funciona, por falta de crianças, claro.
Mas esta imagem domina toda a gente do meu tempo.
A Junta de Freguesia teve ainda o projecto de recuperar e reaproveitar o edifício. Veremos mais adiante se tal será viável e útil e para quê.
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E hoje por aqui me fico.
Mas havia tantas mais fotos para lembrar.
Volte sempre: para a semana há mais, como sabe…
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«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes
Volto sempre,claro! E a gosto.
Abraço.