Tem início esta sexta-feira, 16 de Fevereiro, o 37.º Congresso Nacional do PSD onde Rui Rio vai tomar posse como 18.º presidente dos social-democratas. Nas Primárias derrotou Pedro Santana Lopes numa disputa renhida e muito equilibrada. Na distrital da Guarda, Rui Rio venceu apoiado por dois indefectíveis amigos, Álvaro Amaro e António Robalo, aos quais irá pedir «sacrifícios» se vencer as Legislativas de 2019. Os cenários futuros são muitos mas há já uma certeza: o grande vencedor das Primárias foi… Vítor Proença!
Líder do PSD retira-se na noite das autárquicas
Pedro Passos Coelho decidiu retirar-se na noite das eleições autárquicas de Outubro de 2017 convocando um Congresso Nacional e eleições Primárias internas para escolher o seu sucessor. Para disputar a liderança social-democrata apareceram dois candidatos – Rui Rio e Pedro Santana Lopes – fazendo adivinhar uma divisão da laranja em duas partes quase iguais.
Nas «Primárias» de 13 de Janeiro votaram 42.655 (60,34%) dos 70.692 militantes validados. Rui Rio obteve 22.728 votos (54,15%) e Pedro Santana Lopes 19.244 (45,8%).
O PSD tem 23 «distritais» espalhadas pelo mundo, 12 preferiam Rio e 11 Santana. Rio venceu em cinco das seis maiores secções em termos de votantes enquanto Santana Lopes ficou-se por uma – a Área Metropolitana de Lisboa – a segunda maior distrital.
No Norte e Centro do País Rui Rio ganhou na Guarda, Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Viseu e Aveiro e Santarém. Santana venceu em Lisboa, Coimbra e Castelo Branco. Para Sul, Rui Rio conquistou Faro e Santana Lopes saiu vitorioso em Setúbal, Portalegre, Évora e Beja.
A distrital da Guarda do PSD, liderada por Álvaro Amaro e António Robalo, cedo se posicionou no apoio a Rui Rio. Nas primárias Pedro Santana Lopes venceu na Mêda, Pinhel e… na concelhia da Guarda. Em declarações à Rádio Altitude, Álvaro Amaro não escondeu o seu desagrado afirmando que os militantes da cidade da Guarda ficaram «no lado errado da história». Os quatro lugares ao Congresso na concelhia da Guarda ficaram divididos entre os dois candidatos.
Dois deputados eleitos pelo PSD na Guarda
No círculo eleitoral da Guarda o PSD elegeu dois deputados. Nas eleições Primárias o deputado Carlos Peixoto apoiou Rui Rio e a deputada Ângela Guerra apoiou Pedro Santana Lopes.
Na sessão de esclarecimento aos militantes da Guarda o deputado Carlos Peixoto defendeu: «Entre aquele que o povo já não quer e o que o povo quer, não podemos ter a menor dúvida: os portugueses querem o Dr. Rui Rio para enfrentar o Dr. António Costa e ouvimos isso em todos os sítios, nos cafés, nas ruas… Se os portugueses preferem Rui Rio a outro companheiro, que merece o nosso respeito, por que é que o PSD não há de querer o mesmo? A Distrital da Guarda está consigo desde a primeira hora, sem tacticismo. Não somos de posições fáceis, somos de convicções. E temos a convicção de que o Dr. Rui Rio vai ganhar as eleições diretas do PSD e vai ser o próximo primeiro-ministro.»
37.º Congresso do PSD
O 37.º Congresso do PSD tem início esta sexta-feira, 16 de Fevereiro, e decorre até domingo no Centro de Congressos de Lisboa para eleger e empossar os novos órgãos nacionais do Partido.
«Do PSD para o País» é a proposta de estratégia global que Rui Rio vai apresentar aos congressistas depois de ter sido eleito como Presidente da Comissão Política Nacional, em 13 de Janeiro.
Rui Rio torna-se, assim, o 18.º Presidente do Partido Social Democrata, sucedendo a Pedro Passos Coelho.
Onde pode haver alguma dificuldade é o facto de eu ter uma posição muito mais recatada de exposição pública do que aquilo que têm normalmente os políticos de topo que estão nos lugares de topo.»
Rui Rio, Janeiro 2018
Nos debates nas rádios (TSF e Antena 1) Rui Rio deixou bem clara a sua intenção: «O que prefiro é retirar o PCP e o Bloco de Esquerda da esfera do poder.» Mas em caso de vitória do Partido Socialista nas Legislativas o novo líder do PSD poderá disponibilizar-se para viabilizar um Governo socialista para retirar influência negocial à esquerda.
David Dinis escreveu num artigo de opinião que Rui Rio tinha 11 desafios pela frente. Aqui ficam: «Unir, seduzir o grupo parlamentar, rejuvenescer o partido, evitar o vazio de um mês, segurar o CDS, estar ao lado de Marcelo (de olho aberto), procurar uma agenda diferenciadora, galgar terreno e levar as tvs, encontrar um tom, definir o eleitorado alvo, modernizar o partido.»
O caminho de Rui Rio para o sucesso é estreito, mas existe. Agora terá de ter tempo para unir o Partido. E, depois, o que vai decidir tudo é o resultado das Eleições Legislativas de 2019.
37.º Congresso do PSD
O 37.º Congresso do PSD tem início esta sexta-feira, 16 de Fevereiro, e decorre até domingo no Centro de Congressos de Lisboa para eleger e empossar os novos órgãos nacionais do Partido.
«Do PSD para o País» é a proposta de estratégia global que Rui Rio vai apresentar aos congressistas depois de ter sido eleito como Presidente da Comissão Política Nacional, em 13 de Janeiro.
Rui Rio torna-se, assim, o 18.º Presidente do Partido Social Democrata, sucedendo a Pedro Passos Coelho.
Onde pode haver alguma dificuldade é o facto de eu ter uma posição muito mais recatada de exposição pública do que aquilo que têm normalmente os políticos de topo que estão nos lugares de topo.»
Rui Rio, Janeiro 2018
Nos debates nas rádios (TSF e Antena 1) Rui Rio deixou bem clara a sua intenção: «O que prefiro é retirar o PCP e o Bloco de Esquerda da esfera do poder.» Mas em caso de vitória do Partido Socialista nas Legislativas o novo líder do PSD poderá disponibilizar-se para viabilizar um Governo socialista para retirar influência negocial à esquerda.
David Dinis escreveu num artigo de opinião que Rui Rio tinha 11 desafios pela frente. Aqui ficam: «Unir, seduzir o grupo parlamentar, rejuvenescer o partido, evitar o vazio de um mês, segurar o CDS, estar ao lado de Marcelo (de olho aberto), procurar uma agenda diferenciadora, galgar terreno e levar as tvs, encontrar um tom, definir o eleitorado alvo, modernizar o partido.»
O caminho de Rui Rio para o sucesso é estreito, mas existe. Agora terá de ter tempo para unir o Partido. E, depois, o que vai decidir tudo é o resultado das Eleições Legislativas de 2019.
37.º Congresso do PSD
O 37.º Congresso do PSD tem início esta sexta-feira, 16 de Fevereiro, e decorre até domingo no Centro de Congressos de Lisboa para eleger e empossar os novos órgãos nacionais do Partido.
«Do PSD para o País» é a proposta de estratégia global que Rui Rio vai apresentar aos congressistas depois de ter sido eleito como Presidente da Comissão Política Nacional, em 13 de Janeiro.
Rui Rio torna-se, assim, o 18.º Presidente do Partido Social Democrata, sucedendo a Pedro Passos Coelho.
Onde pode haver alguma dificuldade é o facto de eu ter uma posição muito mais recatada de exposição pública do que aquilo que têm normalmente os políticos de topo que estão nos lugares de topo.»
Rui Rio, Janeiro 2018
Nos debates nas rádios (TSF e Antena 1) Rui Rio deixou bem clara a sua intenção: «O que prefiro é retirar o PCP e o Bloco de Esquerda da esfera do poder.» Mas em caso de vitória do Partido Socialista nas Legislativas o novo líder do PSD poderá disponibilizar-se para viabilizar um Governo socialista para retirar influência negocial à esquerda.
David Dinis escreveu num artigo de opinião que Rui Rio tinha 11 desafios pela frente. Aqui ficam: «Unir, seduzir o grupo parlamentar, rejuvenescer o partido, evitar o vazio de um mês, segurar o CDS, estar ao lado de Marcelo (de olho aberto), procurar uma agenda diferenciadora, galgar terreno e levar as tvs, encontrar um tom, definir o eleitorado alvo, modernizar o partido.»
O caminho de Rui Rio para o sucesso é estreito, mas existe. Agora terá de ter tempo para unir o Partido. E, depois, o que vai decidir tudo é o resultado das Eleições Legislativas de 2019.
Álvaro Amaro na Guarda
Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal da Guarda (vai no seu segundo mandato) e presidente dos Autarcas Social-Democratas é um dos grandes apoiantes de Rui Rio tendo integrado a lista da Comissão de Honra.
A vitória de Rui Rio permite criar cenários sobre o futuro político de Álvaro Amaro. Após ter estado à frente dos destinos da autarquia de Gouveia durante três mandatos consecutivos candidatou-se à Câmara Municipal da Guarda e venceu categoricamente as eleições para o primeiro e para o actual mandato nunca escondendo, no entanto, a «paixão» pelo poder autárquico na cidade de Coimbra.
«Sempre cumpri até ao fim todos os mandatos para que fui eleito, mas o PSD da Guarda deve estar preparado para todos os cenários trabalhando como se disputasse eleições já amanhã.»
Álvaro Amaro, Janeiro 2018
Mas, agora, tudo pode mudar. Se o PSD de Rui Rio obtiver bons resultados nacionais nas Legislativas de 2019 que lhe permitam ter uma palavra a dizer sobre o Governo de Portugal o autarca da Guarda pode ser chamado para outras responsabilidades junto do líder do partido. E poderá ter de equacionar sair mais cedo da cidade mais alta para rumar à capital. Ele que até foi secretário de Estado de um dos Governos de Cavaco Silva. Sobre esses «prognósticos» Álvaro Amaro nada esclarece mas, no entanto, recorda: «Sempre cumpri até ao fim todos os mandatos para que fui eleito mas o PSD da Guarda deve estar preparado para todos os cenários trabalhando como se disputasse eleições já amanhã.»
António Robalo
O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, e presidente da Mesa da Assembleia Distrital foi o mandatário para o distrito da Guarda da candidatura de Rui Rio à liderança do PSD.
No seu discurso na sessão de esclarecimento de Rui Rio aos militantes do PSD Guarda, António Robalo, falou de um candidato pronto para reestruturar o partido internamente e de uma verdadeira alternativa credível para liderar os destinos do País deixando uma mensagem clara: «A política deve ser usada para governar o país e não para o espectáculo.
Nós, territórios periféricos e do interior, queremos desenvolver as políticas que sei que Rui Rio quer implementar. E sei também que nos vai devolver a esperança no futuro.»
«A política deve ser usada para governar o país e não para o espectáculo. Nós, territórios periféricos e do interior, queremos desenvolver as políticas que sei que Rui Rio quer implementar. E sei também que nos vai devolver a esperança no futuro.»
António Robalo, Janeiro 2018
António Robalo está no seu terceiro último mandato (três vitórias esmagadoras) como presidente da Câmara Municipal do Sabugal e a «meio do percurso» em 2019 será tempo de eleições legislativas para a Assembleia da República e para o Governo de Portugal onde se sentirá legitimado para ser o cabeça-de-lista dos deputados do círculo da Guarda.
E a decisão (escolha) será difícil mas inevitável. O sabugalense António Robalo poderá (deverá) deixar a cadeira da autarquia e passar para uma das cadeiras do Parlamento Nacional ou… Europeu.
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«A Cidade e as Terras», opinião de José Carlos Lages
(Fundador e Director do Capeia Arraiana desde 6 de Dezembro de 2006)
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O Marcelo dos seus tempos áureos de comentador não faria melhor…estamos perante uma profecia a longo prazo por quem sabe da poda…vamos ver se os prognósticos se confirmam!