Tão miserável, tão miserável, que nenhum partido político lhe aceita o voto no dia de eleições!!! Pior miséria do que esta em democracia não existe. Eu explico meu amigo, estou capacitado para o fazer porque tenho um curso aceleradíssimo de sociologia política que concluí em três dias numa universidade de Verão, por isso sou um politicamente correcto.
E porque não aceitam o voto dessa gente miserável? Pela simples razão de que essa gente pensa! Em politica, nós nunca devemos pensar, segundo o que aprendi na universidade, o nosso pensamento não pode ultrapassar o preço do bacalhau, das batatas, do vinho e da cervejinha, isto misturado com muito futebol, ou seja, o preço dos produtos alimentares e o desporto, no vestuário já se não pões este problema, as lojas chinesas já o resolveram, saúde, emprego, salários, empresa, pensões de reforma, habitação e o carrito, caso resolvido, Bruxelas e Berlim encarregam-se disso. Sendo assim, para quê pensar? Em política, o pensamento tem de vir do alto, dos grandes pensadores dos partidos políticos, daqueles que dão murros na mesa quando a discutem com Dragui Merkel e Schaüble e que os levam de vencida (um pequeno grande caso, Centeno mandou um bilhete através do correio diplomático para Schaüble, quando este a gozar lhe chamou Cristiano Ronaldo das finanças, e o que dizia o bilhete? «Vá gozar com o Piiiii») o alemão calou-se, mas ficou a rosnar… Os debaixo têm de limitar-se a dizer que sim, a bater palmas e cantar hosanas. Não há lugar para os que dizem e escrevem asneiras como esta- o povo só é livre no dia das eleições, e que durante as campanhas eleitorais os homens e mulheres da política engraxam o povo, mas assim que chegam ao poder viram-lhes as costas, ao povo, e que utilizam o poder que lhes foi confiado, não como um património público, mas como propriedade sua, deles, dos políticos – vê quem são os miseráveis querido amigo! Destes, os partidos políticos não aceitam votos, têm razão, o que vai fazer esta gente às urnas? Eu, na tal universidade que frequentei durante três dias, falei nisso e disse que todo aquele de quem se desconfiasse que era um desses miseráveis e fosse votar, antes de introduzir o voto na urna deveria mostrá-lo, aberto, para que os membros da mesa vissem o que tinha feito, riram-se de mim, até um pobre diabo que lá andava e que era «formado» em assar carne nos dias das festas do partido…
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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