O movimento epígonal continuou sempre com o mesmo ideal, o Bem Estar do Povo, a sua Liberdade e a sua Dignidade.
Victor Prosper Considérante (1808-1893) foi o principal discípulo de Fourier, lutou pela Democracia directa e tentou fundar, mas sem êxito, colónias socialistas nos Estados Unidos. No seu livro Destinée Social escreveu: «A liberdade será sempre uma palavra vazia de sentido enquanto o povo não consiga conquistar o seu bem estar.»
Étienne Cabet (1788-1856) foi um lutador social que no seu tempo gozou de grande popularidade devido à sua obra Viage a Icaria, em que idealizava um comunismo misturado com um fundo cristão, algo muito comum na época. Saint-Simon falava do nouveau christianisme, Cabet do vrai christianisme «O cristianismo é a fraternidade, o verdadeiro comunismo». Era apologista dos meios pacíficos. Marx e Engels disseram que ele foi o «mais popular, mas também o mais vulgar representante do comunismo».
Theodore Dézany (1803-1849), conhecido pela sua obra Código da Comunidade, e Louis Blanc, um teórico de segundo plano, mas que na Revolução 1848 obteve grande audiência com o seu «Direito ao Trabalho» e à criação de «fábricas nacionais» para resolver o problema do desemprego, o movimento epígonal pode dar-se por terminado, mas Blanqui, o Cartismo e Weitling, não vão ser esquecidos neste meu trabalho.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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