Nascido em 1952 em Aldeia da Dona, freguesia da Nave, António Amaro Monteiro tem jus à consideração de expoente no quadro das gerações que se revelaram na segunda metade do presente século. Licenciado em Filosofia, Filosofia e Ciências da Educação, e Mestre de Filosofia Contemporânea, exerce o ensino secundário em Coimbra, e o seu currículo, que apresenta uma vida cheia de trabalho, não deixará de surpreender muitos de nós, pela variedade de participações em iniciativas culturais e pelo rol de publicações de que é autor.
António Amaro Monteiro é bolseiro do Instituto Goethe em Friburgo, e investigador nos Arquivos Husserl na mesma cidade, tem presença assinalada em variados Congressos e reuniões científicas, como: Congresso Internacional sobre as humanidades Greco-Latinas e a Civilização Universal (1988), Congresso sobre Fenomeneologia e Ciências Humanas (1996), para só citar estes dois, e foi presença notada no Congresso do Foral do Sabugal (1996).
Conferencista, articulista e ensaísta, tem proferido diversíssimas lições para diferentes auditórios, além de colaborar com regularidade em distintas publicações. Tem sido nesta área que a sua obra vem assumindo um perfil mais nítido e visível, desde a tese de mestrado, intitulada A Intersubjectividade em Husserl.
Seria fastidioso, para o leitor, enumerar todas as obras, por isso mencionamos apenas: «Três Ensaios Filosóficos: I. Kant, Francisco Sanches e René Descartes» (1986), «Conceito de Filosofia» (1986), de que fez um edição conjunta português/alemão, e «O Conceito de Intersubjectividade em Husserl e Sartre» (1993).
Registe-se a sua atenção ao estudo do racionalismo renascentista, do existencialismo francês e do fenomenologismo alemão de origem em Husserl.
Por fim, e não vale menos, é fundador da Associação de Coimbra dos Naturais e Amigos do Sabugal. As altas esferas intelectuais em que trabalha não o roubaram às raízes pátrias de que é considerado filho.
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Este texto sobre António Amaro Monteiro já tinha sido publicado por em 1997 no boletim mensal «Sabugal», órgão informativo que a Casa do Concelho do Sabugal publicava , na coluna «Quem é Quem», assinada por Pinharanda Gomes.
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«Gente Nossa», por Jesué Pinharanda Gomes
Só hoje tomei conhecimento deste comentário do sr. Aristides Duarte que não hesita, como bom comunista, em rotular de “salazarista” quem se opõe ao comunismo e vê de facto no salazarismo uma ideologia político-doutrinária eficaz contra o comunismo que não deixou nem deixa saudades a ninguém nos países onde se instalou ou está instalado. E mais não digo…
Um grande salazarista e defensor da repressão aos que queriam emigrar, no tempo de Salazar, é o que é o sr. Amaro Monteiro. Tem sorte porque já quase ninguém tem memória desses tempos.
Para o Sr. Aristides Duarte, como bom comunista, é salazarista quem vê no salazarismo um ideologia eficaz contra o comunismo, que não deixou nem deixa saudades a ninguém nos países onde se instalou ou está instalado… Mais comentários para quê?
Um grande e forte abraço ao amigo,colega e conterrâneo!
Manuel Luís Nunes