A fotografia que acompanha esta crónica foi tirada em meados da década de 1970, talvez em 1975, na Fonte da Praça no Sabugal.
Trata-se de uma fotografia do Chafariz da Praça, no Sabugal, num dia de neve, ao anoitecer. Como se pode verificar nesta época existiam três árvores, junto ao Chafariz. Hoje só já existem duas.
As casas que se vêm na imagem, de frente, já não existem. Actualmente existe no local das casas um estabelecimento comercial que vende roupa.
Durante anos foi ali o estabelecimento do sr. Albertino, que era uma espécie de papelaria, mas também vendia electrodomésticos.
As casas que se encontram no lado direito ainda existem. Encontram-se naquela rua que desce para o Largo onde se encontram, actualmente, os Correios e existiu (durante muitos anos) a Farmácia Lucinda Moreira.
O Chafariz da Praça é que está na mesma. Segundo me disseram há quem o conheça pela Fonte Redonda.
:: ::
«Memória, Memórias…», crónica de João Aristides Duarte
(Membro da Assembleia Municipal do Sabugal)
Obrigado pela correcção, relativamente à Farmácia Lucinda Moreira. Sobre a Rua do Arco, eu ainda estive para escrever sobre a Casa Corracha (que era de um senhor originário do Soito- Joaquim Corracha), mas, entretanto, esqueci-me.
Obrigado por esta fotografia que me faz lembrar quando, ainda criança, ali ia à água com a minha avó que vivia na rua D. Dinis, numa casa sem água canalizada.
Era ali também junto à fonte que se vendia peixe fresco e fruta e era também ali que se realizava parte do mercado.
Mercado este, mais ou menos quinzenal, que ocupava, não só este largo, como o largo da Câmara, a rua das Tílias e o Largo de Santiago, entre outras.
Só uma nota final. penso que por lapso foi identificada a farmácia como sndo a farmácia Lucinda Moreira.
Ora, pelo menos desde que me lembro, a farmácia que ali existia era a Central,que, se não me engano, era a farmácia do “Sr. Farpelinhas”.
A farmácia Lucinda Moreira era onde hoje é, pelo menos desde há mais de 50 anos.
A rua que desce até aos Corerios era e é conhecida pela rua do Arco, ou do “Corracha”, por ali viver essa família.
Na casa do arco funcionou há muitos anos a sede do Sporting do Sabugal e era onde os garotos que, como eu, não tinham televisão em casa iam aos domingos à tarde ver os programs para crianças que davam na televisão.
Ramiro Matos