Há um ano uma chuva miudinha que se fez sentir durante todo o dia 9 de Maio obrigou os visitantes a permanecer em redor do antigo edifício dos Armazéns Frigoríficos de Alcântara de chapéu aberto até conseguirem entrar no mais novo museu de Lisboa, o Museu do Oriente. Para comemorar o primeiro aniversário está previsto um vasto programa de actividades de entrada livre para os dias 8, 9 e 10 de Maio. Em destaque vai estar a exposição de pintura «Viagens no Oriente» de Fausto Sampaio que reúne 60 obras algumas delas de colecções particulares.
As comemorações do primeiro aniversário começam no dia 8 com um concerto de Rão Kyao no Auditório do Museu para a qual é necessária a aquisição de bilhete. No mesmo dia, inaugura a exposição Viagens no Oriente, da autoria de Fausto Sampaio (1893-1956). Em exposição vão estar 60 obras que retratam a Índia, Macau, Timor e Macassar. Pelas 19.00, no Lounge, Paulo Sousa lança o seu último disco, Ao Vivo no Museu do Oriente, resultante da gravação do concerto que Paulo Sousa e o tablista Raimund Engelhardt deram no Museu do Oriente no princípio do ano.
Este ano, e já com quase 120 mil visitantes, o Museu do Oriente preparou um vasto programa de actividades em que grandes e pequenos podem participar. Mediante a aquisição de um passaporte, equivalente à entrada no museu, poderá empreender uma viagem por terras longínquas que o levará à China, Tailândia, Japão, Indonésia e Timor. No final, é só recortar o destacável do passaporte e nele escrever uma frase inspirada em três conceitos: Museu do Oriente, Viagem, Ásia. A melhor frase, avaliada por um júri de três representantes da Fundação Oriente, será contemplada com uma viagem a Macau.Da caligrafia japonesa ao origami, passando por demonstrações do uso do kimono, pela arte chinesa de recorte de papel ou pela demonstração do ritual do chá oolong, pelo ensino da dança indonésia ou por um workshop de ábaco, pela consulta do signo do zodíaco ou até mesmo por um recital de poesia chinesa, pelo tai chi, massagens tailandesas ou ioga, pela pintura de tecidos e por inúmeras visitas temáticas é um nunca acabar de actividades ininterruptas a começarem logo de manhã e a acabarem ao fim da tarde.
O museu reúne colecções que têm o Oriente como temática principal, nas vertentes histórica, religiosa, antropológica e artística e tem como directora Natália Correia Guedes, neta do escritor sabugalense Joaquim Manuel Correia.
:: :: :: :: ::
O Capeia Arraiana foi recebido no Museu do Oriente, com muita simpatia, por Natália Correia Guedes. No próximo sábado, 9 de Maio, dia do primeiro aniversário do Museu do Oriente, vamos publicar um «À fala com… Natália Correia Guedes» em que a especialista em museologia nos fala desta sua experiência «por terras do Oriente» e da relação pessoal com o Sabugal.
jcl
Leave a Reply