Terceiro e último teste da edição 2008 do Campeonato da Língua Portuguesa. O Capeia Arraiana vai continuar promover o estudo do português e a incentivar a participação de todos os raianos sabugalenses e em especial os alunos e professores do concelho do Sabugal. No entanto, a discussão de todos os interessados, é bem-vinda… (actualização).
Quantos erros existem no seguinte texto?
Resposta: C (10).
1. Qual é o feminino de «perdigão»?
Resposta: C (perdiz).
2. Qual é a forma incorrecta do plural de «alazão»?
Resposta: A (Alazãos).
3. Qual é a expressão correcta?
Resposta: C (os cavalos puro-sangue).
4. Um «esperadouro» é:
Resposta: A (um lugar onde se espera).
5. As palavras esdrúxulas ou proparoxítonas…
Resposta: C (têm sempre um acento na antepenúltima sílaba).
6. «Fazer tábua rasa» significa:
Resposta: D (esquecer tudo para começar de novo).
7. Qual é a classe de «quantos» na frase «Ele perguntou quantos filhos ela tinha.»?
Resposta: B (determinante interrogativo).
8. Qual das consoantes seguintes é sonora?
Resposta: C (V).
9. Apenas uma das seguintes formas verbais está incorrectamente grafada. Qual é?
Resposta: D (Eu amaldiçouo).
10. Qual é a frase correcta?
Resposta: A (As paredes estão todas encaliçadas).
11. Na frase «As aves fazem os ninhos sobre as árvores de grande porte.», «aves», quanto ao sentido e forma, tem a classificação de:
Resposta: A (hiperónimo).
12. A frase «Eu tive de tomar esta atitude.» tem a seguinte tonalidade especial de categoria e de aspecto:
Resposta: B (obrigação ou obrigatoriedade).
13. Os vocábulos formados pela agregação simultânea de um prefixo e de um sufixo a determinado radical chamam-se
Resposta: B (parassintéticos).
14. Uma «baitaca» é
Resposta: D (uma espécie de papagaio palrador).
15. Qual destas frases está incorrecta?
Resposta: D (Se ele não tivesse gritado, teriam havido mais feridos no acidente).
16. Que significa «trintanário»?
Resposta: B (aquele que exerce funções de lacaio).
17. «Bastida», palavra que significa trincheira ou máquina de guerra, é de origem…
Resposta: A (catalã), B (latina) ou C (francesa) ou D (germânica).
O Capeia Arraiana permite-se discordar das respostas possíveis. Consultámos o grande pensador e filósofo sabugalense mestre Pinharanda Gomes que nos ensinou com todo a sua sapiência: «É uma palavra de origem medieval portuguesa já constante na crónica de D. João I, parte I, capítulo 64, de Fernão Lopes.» O resto é aquilo que a comissão do concurso achar que pode ser, acrescentamos nós.
18. «Catabaptista» é:
Resposta: D (o que nega a necessidade do baptismo).
19. Qual é a frase correcta?
Resposta: D (São aldeãs vestidas tipicamente).
20. Neste conjunto de hipóteses, qual é o substantivo que não pertence à mesma área semântica?
Resposta: D (letreira).
Quantos erros existem no seguinte texto?
Resposta: A (15).
21. Recordando o escritor cabo-verdiano Gabriel Mariano, diga que figura de estilo é visível nestes versos: «Bandeira erguida no vento / em mãos famintas erguida / guiando os passos guiando / nos olhos livres voando / voando livre e luzindo / luzindo a negra bandeira»
Resposta: C (epanadiplose).
22. Na segunda parte do enunciado «Alguém mais previdente mandou o almoço, e que lhe fizesse bom proveito.», estamos perante um discurso:
Resposta: C (indirecto livre).
23. Diga qual é a frase incorrecta:
Resposta: B (Há automóveis na rua, cujos proprietários estão ausentes).
24. Os «bérberis» são:
Resposta: D (uma espécie de arbustos espinhosos).
25. O verso eneassílabo anapéstico tem nove sílabas e apresenta acentuação
Resposta: B (3.ª, 6.ª e 9.ª sílabas).
26. Qual das seguintes frases deverá ser evitada por conter uma desagradável cacofonia?
Resposta: C (A Paula usou o garfo dela para espetar a tarte de maçã).
27. «Guardanapo que não ata, não desata.», quer dizer…
Resposta: C (Estar num impasse).
28. Qual dos seguintes provérbios não existe?
Resposta: C (Maio frio e Inverno chuvoso, Verão caprichoso) ou D (Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado).
29. «Alarme» é uma palavra de origem…
Resposta: A (italiana).
30. Qual é a forma do infinitivo presente da 2ª pessoa do plural do verbo conjugado reflexamente «lavar-se»?
Resposta: B (lavardes-vos).
As nossas respostas não têm o carimbo de correcto. São resultado, apenas, das nossas escolhas e são dadas à laia de sugestão. Aceitaremos comentários com correcções fundamentadas às nossas indicações. Continuaremos, em breve, a correcção do teste. Atenção à data limite para a recepção via web deste último teste: 18 horas do dia 28 de Fevereiro.
Boa sorte para todos.
jcl
boa tarde, uma vez mais consegui chegar à final e fico muito contento por isso, e igualmente muito grata pelas respostas disponibilizadas neste site, que em momentos de dúvida me ajudaram bastante.
Agora falta o 4º teste …
Muito Obrigada,
Atenciosamente – Renata Marinho
Caros amigos (da língua portuguesa),
Chegou ao fim a primeira fase. Estamos todos de parabéns e em especial os que chegaram à final (ao que parece foram necessários este ano 77 pontos) porque acima de tudo ficámos todos a saber um pouco mais sobre a língua portuguesa.
Foi mais uma edição marcada por algumas polémicas que demonstram bem que a nossa língua tem que ser simplificada se quisermos que ela continue a ser falada e lida por todo o Mundo. Se até os especialistas entram em contradição e não têm certezas como é que o cidadão «normal», os estrangeiros ou os filhos dos nossos emigrantes podem ter vontade de aprender e de falar bem o português?
O Capeia Arraiana alcançou «apenas» 75 pontos. Mas valeu a pena…
Cumprimentos raianos para todos,
jclages
Olá a todos !
Acabo de falar ao telefone com alguém da organização que me disse que só os concorrentes com 77 pontos vão disputar o 4º teste ………
E pronto, como tive 75 pontos ( deveriam ser 76, mas tenho estado numa discussão infrutifera com a CTC….) acabou-se por este ano ….
Em 2005 fui à Final, em 2006 também fui à Final, em 2007 falhei a Final por 1 ponto e em 2008 falho por 2 pontos …. estou a ficar velho … LOL
Maria João creio que tiveste um total de 76 pontos …. Parabéns , óptimo score …..
A CTC meteu as mãos pelos pés em diversos Comunicados e emails aos concorrentes ….mas tal não é de admirar, foi sempre assim nos anos anteriores ….. aquela da cacofonia do “fodela” é muito grosseira e de baixíssimo nível…..revela a mentalidade dos intelectuais da CTC …
Parabéns a todos pelo esforço desenvolvido, se quiserem organizar uma almoçarada em Belém , junto ao CCB, no dia da Final, eu alinho !
Keep in touch
Pedro Monteiro
Cascais
(editado por jcl)
Em relação ao 3º comunicado e apesar de me beneficiar escrevi à Comissão o seguinte:
Á Comissão Técnico-Científica:
Excelentíssimos membros da Comissão esta vossa decisão não lembraria nem ao diabo!
1º- Porque o Acordo Ortográfico, se bem que assinado só entrará em vigor em 2014
2º- Porque mesmo quando estiver em vigor a palavra portuguesa “quotidiano” escrever-se-á sempre “QUOTIDIANO” uma vez que as palavras em que sílabas ou letras que se pronunciem (em Portugal) não serão modificadas. Dou como exemplo as palavras FACTO em que o “C” se manterá e a palavra QUOTIDIANO em que a sílaba “QU” se lê. A não ser que queiramos pronunciar CÓTIDIANO como as denominadas tias de Cascais. Será que alguma integra esta comissão?.
De Vexas, atentamente e com os melhores cumprimentos ( e já agora e porque não COMPRIMENTOS…. é corrente na nossa juventude dizê-lo):
Concorrente CLP 1230
Zépl
Bom dia!
É só para informar que também enviei uma nova mensagem à CTC:
“Exmos. Senhores
Relativamente à correcção do 3º teste, lamento continuar a discordar das decisões de V. Exas:
1- Assim, no 1º texto há apenas 10 erros, e não 11 como V.Exas. indicam. “Cotidiano” não pode ser erro, pois é uma palavra correctamente escrita na Língua Portuguesa (que é também a língua do Brasil), como se pode comprovar pela consulta, quer do Grande Dicionário da Língua Portuguesa (pág. 408), quer de outras obras, como o «O Vocabulário da Língua Portuguesa», de Rebelo Gonçalves (pág. 323), ou o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, ou ainda o Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de Cândido de Figueiredo.
2- Responderam-me V. Exas, relativamente ao provérbio da questão 28, que o provérbio da opçãp D existe e está referenciado na pág. 323 de «O Livro dos Provérbios», de Salvador Parente. Consultando a obra, lá descobri, a páginas 323, o provérbio “Maio fresco e molhado é bom prá vinha e para o gado”, que, como V. Exas, concordarão, não é igual a “Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado”.
Desta forma, solicito, a bem da Língua Portuguesa e da credibilidade do Campeonato, que seja alterada a resposta certa ao 1º texto para a opção C, 10 erros, e que sejam consideradas certas as respostas C e D na pergunta 28, já que não existe qualquer dos provérbios referidos nessas opções.
Com os melhores cumprimentos,
António …
CLP96
A verdade e sempre a verdade, acima de todas as coisas….
Acabei de enviar um mail à CTC com o seguinte texto:
” Exmºs senhores;
Relativamente e ainda à questão 28 do 3º teste, realmente consta em ” O Livro dos Provérbios” de Salvador Parente na pág. 323 ” Maio fresco e molhado é bom prá vinha e para o gado”,
portanto não é :
” Maio frio e molhado é bom para a vinha e para o prado”.
Desculpem a insistência, mas não me parece nem correcta, do ponto de vista pedagógico nem leal do ponto de vista da seriedade com que estamos todos neste campeonato, a alteração dos termos de um provérbio.
No meu ponto de vista nenhum dos provérbios, nem C nem D constam, tal como apresentados no teste, na obra de Salvador Parente.
A anulação da pergunta parece-me a atitude mais correcta, mas continuo a considerar que a Vossa última decisão é sempre a soberana.
Respeitosamente
Maria João Martins
CLP 16016 ”
Um abraço a todos, mais uma vez
Obrigado António!
Pela simpatia e pelo esclarecimento. Na realidade, só nestes últimos dias e com a tua explicação ( ou porque só agora prestei mais atenção a esta dúvida), fiquei realmente esclarecida!
A expressão ” e que ganhe o melhor” é a única que me vem agora à mente, já que para mim, que nunca pensei ir à final, ficou todo o percurso de aprendizagem que com todos vós realizei.
Não sei se nos anos anteriores houve testes de desempate, e se tal aconteceu se os mesmos foram disponibilizados pelos concorrentes nos blogues. Isto porque gostaria imenso de continuar neste processo de descoberta e de aprendizagem com o objectivo pessoal, exclusivamente didáctico.
Fico a aguardar os próximos dias, atenta como sempre…
desejando a todos os que continuam, BOA SORTE e… que ganhe realmente o melhor!
Um abraço
Mª. João Martins
Como no ano passado, a CT meteu água! é triste ver a sua pouco competência. Só espero que na final não ocorram os mesmos erros de 2007 em que a vencedora respondeu errado à última pergunta que lhe foi feita, tendo a Barbie apressadamente dado a resposta como certa! Lembram-se? E já agora este ano asseguro-vos que não vou à final, ou asseguro-vos de que este ano não vou à final? porque considero que a expressão “asseguro-vos de que” pode ser considerada correcta no contexto em que está expressa. E assim me despeço, com 10 erros no texto 1, até para o ano e boa sorte aos qualificados…..
Zépl
Maria João!
Tens razão em tudo o que referes quanto à utilização da preposição “de”.
Onde te enganas e cometes um erro de análise é em:
“1º Assegurar – verbo transitivo directo
Eu posso assegurar que…….
2º Assegurar- se – (forma reflexa) – transitivo indirecto ou pronominal
Eu posso assegurar-vos de que…..”
Porque “assegurar-vos” não é forma reflexa!!!!
Nesta expressão, o verbo é transitivo directo com complemento indirecto (“vos”), pelo que entra em 1º na tua expressão.
Repetindo o que já disse:
O verbo “assegurar(-se)” tem diferentes comportamentos sintácticos consoante seja usado como verbo pronominal, em que é transitivo directo, podendo vir ou não acompanhado de complemento indirecto, ou como não-pronominal, em que é transitivo indirecto, regendo a preposição “de”.
Exemplificando, podemos dizer:
A.- Os elementos da Comissão assegurar-se-ão da resposta correcta.
ou
Os elementos da Comissão assegurarão a resposta correcta.
B.- Para se assegurar de que acertaria a resposta, consultou várias fontes.
ou
Para assegurar que acertaria a resposta, consultou várias fontes.
Assim, no caso em apreço, o verbo assegurar é usado como verbo pronominal, sendo transitivo directo, acompanhado do complemento indirecto “vos”, não regendo a preposição “de”.
Concluindo: “quem assegura, assegura algo”, “quem se assegura, assegura-se de algo”.
Espero ter ajudado a esclarecer.
Abraços,
António
E segue a dança… ao som de uma muito desafinada orquestra:
O CTC reuniu para apreciar os diversos mails, entretanto chegados ao seu conhecimento, sobre a correcção da expressão «posso assegurar-vos de que», utilizada no 1.º texto do 3.º teste.
Analisada a questão, não podem restar dúvidas sobre a justeza de tais reclamações, pelo que vem junto dos Participantes informar dessa disposição. Assim, a resposta em causa tem como RESPOSTA: D, 11 erros.
Agradece-se a quem reagiu a este erro e teve o cuidado de enviar as suas alegações em defesa da sua opinião, a correcta.
Penitenciamo-nos pela delonga na solução do problema. Enviaremos aos Participantes, posteriormente, documento da CTC a propósito desta questão.
Cumprimentos,
A Comissão Técnico-Científica
Boa noite!
Recebi duas mensagens da CTC.
Uma a dar-me razão quanto ao erro em “asseguro-vos de que”, e outra a confirmar a existência do provérbio D na questão 28.
Para quem interesse, aqui fica esta:
«Caro Participante,
Em resposta às questões levantadas a propósito da pergunta n.º 28, cumpre-nos responder o seguinte:
Todos os provérbios apontados como correctos nesta pergunta – os das alíneas A, B e D – existem e estão inventariados. Não podia ser de outro modo. Para exemplo, indicamos «O Livro dos Provérbios», de Salvador Parente. Na página 323 encontra os três provérbios juntos. Não encontrará, naturalmente, o provérbio da alínea C.
Cumprimentos,
Comissão Técnico-Científica »
Boa sorte a quem for à final,
António
Boa Noite!
Bem…. se até agora estava decepcionada com a fundamentação das respostas dadas pela Comissão, agora começo a ficar desiludida com a atitude de reviravolta constante!
Pois é António, lá consideraram errado a expressão “posso assegurar-vos de que” !!!!
Então, afinal não está correcto e passo a citar:
http://embomportugues.blogs.sapo.pt/42409.html
”
a) Ele informou-o de que iria chegar tarde.
b) Ele informou que iria chegar tarde.
Quando o complemento indirecto (a pessoa a quem damos a informação) se encontra expresso, o verbo deve vir seguido da preposição “de”. Assim, quando se informa alguém acerca de alguma coisa = informar de que. Quando não se indica a pessoa a quem se destina a informação, não se utiliza a preposição “de”, conforme se verifica em b).
c) Ele certificou-se de que tudo estava preparado para a reunião.
d) Ele certificou que ele tinha estado presente na reunião.
Quem se certifica, certifica-se de alguma coisa. Por isso com a forma reflexa do verbo certificar, devemos utilizar a preposição de. Já quando se usa o verbo certificar, com o sentido passar uma certidão ou de atestar, não é necessária a preposição.
Assim, a expressão “de que” aplica-se quando podemos aplicar ao verbo a expressão “de alguma coisa”, como em:
• Ele assegurou-se de que estava tudo bem fechado.
• Ele convenceu-se de que tinha razão. • Ele apercebeu-se de que estava enganado.
• Ele lembrou-se de que tinha deixado o forno ligado.
Não se deve usar a preposição “de” com os verbos: afirmar, anunciar, comunicar, confessar, declarar, dizer, expor, manifestar, noticiar, ordenar, pretextar, proferir, publicitar, saber.
”
Então, mas isto não está correcto?? Já não é Assim?
António, talvez me consigas convencer do contrário, já que foi essa a tua opção, mas aquilo que até agora eu aprendi foi:
1º Assegurar – verbo transitivo directo
Eu posso assegurar que…….
2º Assegurar- se – (forma reflexa) – transitivo indirecto ou pronominal
Eu posso assegurar-vos de que…..
Estou realmente muito baralhada com tudo isto e para mim o que realmente está em causa é o rigor, a fundamentação, neste tipo de correcções.
Se alguém me conseguir convencer do contrário…..
Mº. João
Olá Maria João!
Estamos no mesmo barco: também errei a 28.
Pedi à CTC a fundamentação da opção D, pois entendo que não existe.
Porém, se derem razão às queixas sobre “asseguro-vos de que”, passarei a ter mais esse erro, pois não considerei “cotidiano” como tal.
De qualquer forma, tenho esperança que, num rebate de consciência, a CTC considere certas a C e a D da 28.
Abraços,
António
Olá a todos!
Em primeiro lugar peço-vos desculpa pelo silêncio, não vos abandonei!
Tenho estado atenta aos comentários e ás duvidas que têm surgido sobre a correcção deste 3º teste.
Eu estarei, à partida, fora do desafio para o 4º teste, pois tenho um erro: a 28 que respondi D).
Admito que a Comissão tenha razão quanto à existencia deste provérbio, a unica coisa que gostaria de ver esclarecida e que para isso fiz o devido pedido por mail é sobre a referência bibliográfica dos provérbios inscritos na alínea c) e D).
Compreendo o desalento de todos quantos, após tão apurada pesquisa e debate se sintam um pouco defraudados pela fundamentação de algumas respostas, na correcção. Eu própria senti-me decepcionada com algumas coisas que li, apesar de ter essas respostas certas. Esperava bem mais da Comissão, que em princípio se quer com competências cientificas apuradas, na fundamentação das suas escolhas. Mesmo porque essa também seria uma oportunidade didática para todos nós.
Sou apologista do pedido de esclarecimento, sempre que existem dúvidas, mesmo porque a dúvida nestas coisas, deixa sempre em nós um sabor amargo de injustiça e isso não é admissível no conceito que tenho sobre o respeito por cada um.
Mais uma vez um abraço a todos com com os votos de boa sorte, para todos os que seguirão esta caminhada.
Para aqueles que, tal como eu, têm qualquer dúvida, que não desistam de, serenamente, pedir o devido esclarecimento .
Continuarei por aqui
Mº João Martins
Parece-me que, à semelhança do que já aconteceu no segundo teste, a pergunta acerca dos erros do primeiro texto deste terceiro teste também irá ser anulada.
Como vai haver muito mais do que 200 concorrentes com a pontuação máxima, é quase certo que haverá mais um teste.
Quantos erros vai cometer a CTC neste quarto teste:
A 2
B 3
C 4
D 5
E 6
Eu aposto na E (6). Menos do que 2 é impossível, já devem saber.
David
Mais uma achega
A palavra «pantalha» não tem o significado do galicismo écran. Isto porque o meu dicionário de referência, «O Grande Dicionário da Língua Portuguesa», de José Pedro Machado (edição da Sociedade de Língua Portuguesa) diz muito claramente o seguinte:
Pantalha, s.f. (do castelhano pantalha). Bandeira de candeeiro. Quebra-luz. Peça de metal, de pano, etc. com que se resguarda uma luz, com o fim de lhe diminuir a intensidade ou para a fazer reflectir em determinado ponto. Quadro branco sobre o qual se faz uma protecção luminosa, como de uma fita cinematográfica.
Ou seja,
no meu entendimento significa a tela branca que temos nas salas de cinema onde são projectadas as imagens da película cinematográfica.
Um televisor ou um monitor de computador, que eu saiba, não tem nenhum pano (tecido) no seu interior.
Cumprimentos raianos e parabéns pela vossa (de todos) participação e boa sorte para as vossas redacções em língua portuguesa.
José Carlos Lages
Administrador do blogue «Capeia Arraiana»
Caros amigos,
Sem mais palavras aqui vos deixo mais uma actualização da Comissão…
jclages
Comunicado da Comissão Técnico-científica aos concorrentes acerca do 1.º Texto do 3.º Teste
(03-03-2008)
Na correcção do 3.º Teste, no que se refere ao primeiro texto, houve um erro de fixação de texto final que desencadeou um erro de correcção e, por conseguinte, de classificação.
Realmente, quando da análise do documento final, já em PDF, a CTC resolveu rasurar um erro que tinha sugerido – cotidiano – por lhe parecer desnecessário, passando a grafar correctamente, quotidiano. Desgraçadamente, quando da abordagem da sua correcção, não foi possível detectar que a alteração indicada inicialmente não tinha sido feita, estabelecendo-se a correcção e listagem dos erros apresentados no sítio do Campeonato através da inventariação do documento em papel integrando a rasura, sem a marcação desse erro.
Como terá detectado uma maioria de concorrentes, a palavra portuguesa é QUOTIDIANO, devendo, enfim, ser indicado como erro o que está no texto, COTIDIANO.
Desta feita, a resposta certa para essa pergunta (texto) é 10 erros.
A Comissão Técnico-Científica
De facto ” cotidiano” aparece no dicionário de referência – Grande Dicionário da Língua Portuguesa, mas como palavra do Brasil. Que eu saiba o novo Acordo Ortográfico ainda não foi ratificado por Portugal, pelo que por muito que a CT queira, ainda não somos obrigados a escrever com grafia do Brasil.
Caro António: a versão “Maio FRESCO e molhado é bom para a vinha e para o prado” já eu a vi, num de muitos livros de provérbios consultados. E quando o Inverno é frio e Maio é tempestuoso (logo, com chuva), é suposto termos um Verão “à maneira”, a fazer todo o sentido, e sem caprichos. De qualquer das formas, é verdade que o provérbio D, tal e qual e exactamente como apareceu no teste, também não o encontrei.
Tambem reportei ao CLP
Agora cotidiano é Brasileiro
Já agora, mais um comentário. Ao ler a 3ª pergunta, dei a resposta “C”: cavalos puro-sangue. Depois, com calma, resolvi estudar os plurais de palavras compostas. O “Novo Prontuário Ortográfico”, de J. M de Castro Pinto, que me tem ajudado em muitas situações, não desenvolve bem este tema, pelo que recorri ao meu dicionário HOUAISS, de me orgulho (ou orgulhava) de ter comprado há alguns anos. Curiosamente, no Tomo V, pág. 3029, encontrei exactamente a palavra que pretendia, ou seja, PURO-SANGUE. Passo a transcrever a descrição que ali é feita, para conhecimento daqueles que não têm este dicionário e que, pelos vistos, não devem estar tristes. Puro-sangue: adj.2g s.2g (1899 cf. CF1) que ou o que é de raça pura, sem cruzamento de outra raça (diz-se de animal, esp. equídeo) GRAM pl.: puros-sangues ETIM f.hist. 1899 pur-sang. Apesar de não concordar com o que acabava de descobrir e sentir, mais uma vez, quão pouco sei da nossa língua, alterei a minha resposta para A – as blusas amarelas-canário, pois considerei, por consulta do mesmo dicionário, ser possível este plural (Tomo I, pág 233) apesar de, neste caso, indicar ser para o substantivo(?). Felizmente não consegui convencer a minha mulher nem a minha irmã que, teimosas, acertaram na resposta!!! Estamos sempre, sempre a aprender! Diogo
Pela 1ª vez vou “entrar”. Para além de concordar inteiramente com os comentários anteriores, quero referir que considero haver um erro no 1º texto que, curiosamente, ainda não encontrei mencionado. Será que a palavra ZERO, com o sentido com que é referida no texto “as nossas especialidades terão zero calorias” está correcta? Não devia utilizar-se a palavra entre “aspas”. As “velhas” e tão esquecidas ou mal aplicadas “aspas”? Diogo
Boa-noite concorrentes
Apenas um comentário quanto ao “cotidiano”, que consta no dicionário de referência, o GRANDE Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora.
Zé Pedro
Também reportoriei o meu descontentamento à CT do concurso…
Concordo em absoluto com o António. Contudo para mim o 1º ditado tem 11 erros pois “cotidiano”, se bem que esteja referido no prontuário do MCTE, não consta nos dicionários da Porto editora (referência), Texto Editora e da Lello. Consta no dicionário Larousse. Também é interessante que a dota CT escreva ” repertoriados “, nas justificações à resposta da pergunta 28. São uns caprichosos ….
zépl
Bom Dia!
Apenas hoje descobri este blogue. O que é pena, pois o livro que Maria João Martins refere seria mais um argumento para a reclamação que apresentei.
Se alguém quiser utilizar os meus argumentos, com ou sem alterações, faça o favor.
Abraços a todos e boa sorte,
António
-Segue-se a reclamação (desculpem o tamanho)
********
À Comissão Técnico-Científica do CLP
Venho por este meio apresentar reclamação relativamente à correcção do 3º teste.
Assim:
1º.- Não concordo com a solução apresentada para o número de erros do 1º texto, pois considero que V. Exas. se esqueceram de assinalar erro na expressão “asseguro-vos de que”, pois o verbo “assegurar(-se)” tem diferentes comportamentos sintácticos consoante seja usado como verbo pronominal, em que é transitivo directo, podendo vir ou não acompanhado de complemento indirecto, ou como não-pronominal, em que é transitivo indirecto, regendo a preposição “de”.
Exemplificando, podemos dizer:
A.- Os elementos da Comissão assegurar-se-ão da resposta correcta.
ou
Os elementos da Comissão assegurarão a resposta correcta.
B.- Para se assegurar de que acertaria a resposta, consultou várias fontes.
ou
Para assegurar que acertaria a resposta, consultou várias fontes.
Assim, no caso em apreço, o verbo assegurar é usado com verbo pronominal, sendo transitivo directo, acompanhado do complemento indirecto “vos”, não regendo a preposição “de”.
Concluindo: “quem assegura, assegura algo”, “quem se assegura, assegura-se de algo”.
2º.- Também não concordo com a solução da pergunta 28.
Não sei onde terão V. Exas. encontrado referenciado o provérbio constante da opção D, pois, além de não o ter encontrado em diversas obras, o mesmo encontra-se errado, o que contraria o princípio dos mesmos, que, como sabemos, reflectem a sabedoria popular. E esta nunca poderia dizer que “Maio frio e molhado é bom para a vinha…”, pois não é! Como o provérbio “Maio couveiro não é vinhateiro”, sobejamente conhecido e referenciado, deixa entender, a chuva de Maio prejudica o vinho. Além disto, todos sabem (sabedoria popular, entenda-se) que em Maio as vinhas estão na fase da floração e que a chuva, a surgir, é um factor de poliferação de doenças, como o míldio, e de destruição dos gomos florais.
Presumo que V. Exas. terão encontrado alguma transposição errada do provérbio, pois o mês que se quer frio e molhado é o mês de Abril, pois é bom para a vinha, que está na fase de abroptamento, e para o prado.
Quanto à opção que V. Exas. consideraram como sendo a resposta certa, isto é, o provérbio que não existe, também não o encontrei em qualquer das minhas consultas.
Porém, em “Maio frio e inverno chuvoso, Verão caprichoso”, poderá já existir alguma lógica, pois a um Maio frio e a um inverno chuvoso, poderá suceder um verão caprichoso, isto é, excêntrico, teimoso, inconstante, brioso, etc.
Na explicação que V. Exas. apresentam para esta questão, referem que “«Verão caprichoso» não faz sentido nesta sequência de provérbios. Se Maio for frio e o Inverno chuvoso, então o Verão pode ser qualquer coisa, «aquilo que vier», casualmente?”. Penso que pode, pois V. Exas. baseiam-se na sequência apresentada, que tem uma opção ainda mais inverosímil, a opção D, que, como referido anteriormente, é errada, contrária ao senso comum e à sabedoria popular.
É sabido que “Abril chove para os homens e Maio para as bestas.” e que “Maio claro e ventoso, faz ano rendoso.”, que reforça os argumentos apresentados.
3º.- Face ao exposto, solicito que, a bem da Língua Portuguesa, da verdade e da transparência das decisões dessa comissão, deverão V. Exas. corrigir o (estou certo) lapso verificado no 1º texto, considerando como certa a opção C, 10 erros, bem como, na pergunta 28, aceitar como certas ambas as respostas, C e D, para não prejudicar, nem os concorrentes que sabem que a chuva em Maio faz mal à vinha, nem os concorrentes que sabem que a um Maio frio e a um Inverno chuvoso se seguirá um Verão não caprichoso, não existindo qualquer dos provérbios.
************
Ate nas correcções eles têm erros
AS minhas respostas
1º texto – 10 Erros
1 – C
2 – A
3 – B, não pode ser a C porque diz os cavalos logo puro-sangue tem de vir no plural a concordar com o numero
4 – A
5 – C
6 – D
7 – B
8 – C
9 – D
10 – A
11 – A
12 – B
13 – B
14 – D
15 – D
16 – B
17 – C
18 – D
19 – D
20 – D
2ºTexto – A – 15 Erros
21 – C
22 – C
23 – A
24 – D
25 – B
26 – D por causa do F de francisco e de franziu. Apesar de que todas contêm cacofonia
27 – C
28 – B
29 – A
30 – B
Sao as minhas respostas
Caros companheiros de campeonato 🙂
Encontrei hoje um livro no Google Book: ” Adagios, proverbios, rifãos e anexins da lingua” publicado em 1841″. A sua visualização é integral e na pág 64 aparece o seguinte proverbio:
” Veraõ fresco, inverno chuvoso, estio perigoso”
Quanto ao Maio frio e molhado, não há nada…
Um abraço
* pronome possessivo
Boa Tarde!
Quanto à 26, na minha opinião, a resposta certa é a D. Não encontro nada de desagradável na da Paula (a hipotese ‘gar..fodela’ nao me parece que seja séria o suficiente para se expor neste concurso, e portanto acho que é mera coincidência. Quanto a ‘A PAULA espetou o grafo DELA’ tambem nao deixa certezas, visto que a pergunta nao especifica que o garfo seja da Paula, podendo ser de outra pessoa, estando assim a ser utilizado o pronome pessoal referente a um terceiro) enquanto que ‘o FRANcisco FRANziu o sobrolho’ ja não me soa tão bem!
Alguém concorda comigo?
Quero expressar os meus agradecimentos quer ao JCL que disponibilizou este espaço, quer aos participantes que de algum modo contribuíram para que se dissipassem algumas dúvidas. Um agradecimento especial à Mª João pela simpatia e pela boa explanação relativamente às perguntas 27 e 28.
zépl
e o “de que ” no 1.º teste?
na 7 é a b porque os advérbios são invariáveis
cegar – de cegueira
segar o trigo – ceifá-lo
Olá boa noite a todos 🙂
Zépl, concordo contigo sobre a utilização da minúscula a seguir a dois pontos , como pausa no discurso. Considero respondida a questão que o Pedro Monteiro me colocou sobre o erro na 1ª linha, o 2º erro que não vi, realmente não sei qual é mas podem, por favor ajudar-me?
Quanto à pergunta 27, penso que se trata de uma ratoeira, pois o adágio popular mais conhecido é “nem ata nem desata” ( querendo significar um impasse, realmente.
Neste caso “… que não ata, não desata” traduz uma ideia ( se não acontecer uma coisa (atar) não acontece a outra (desatar), e das explicações possíveis no teste, aquela que está de acordo com este raciocínio, é sem dúvida a resposta A ( Quem não oferece, não dá ).
Por ultimo, e quanto à pergunta 28 que a todos tem consumido os neurónios, também vos confirmo que não encontrei confirmação para a existência tanto da C como da D, no entanto penso que é o rovérbio da D que não existe, e isto porque:
1º Maio couveiro, não é vinhateiro ( portanto a chuva em maio não é boa para a vinha )
2º Sol de Maio e boa terra fazem melhor gado que pastor mais afamado ( portanto o sol em Maio é bom para as pastagens do gado( o prado).
Para além disto, sabe-se que em Maio as vinhas estão na fase da floração e que a chuva, nesta fase, é um factor de poliferação de doenças na vinha, como o mildio e de destruição dos gomos florais.
Penso que houve aqui uma clara intensão na substituição do mês, pois se em vez de Maio fôr Abril, tudo está correcto, Abril frio e molhado é realmente bom para a vinha ( que está na fase de abroptamento) e para o prado.
No provérbio:
“Maio frio e inverno chuvoso, Verão caprichoso”, parece-me existir alguma lógica, pois Maio quer-se frio e o inverno chuvoso ( é isso que espera do inverno ) e caso isso aconteça o verão será caprichoso o que pode significar “brioso” e portanto ser um verão como se espera, quente e seco.
Quero também chamar a vossa atenção para dois aspectos:
1º – Existem provérbios que são contraditórios entre si ( devem ter reparado em alguns )
2º – Nem sempre a ordem cronológica é respeitada nos provérbios, principalmente quando a rima ou outro aspecto é mais importante, como por ex: “Guarda pão para Maio, lenha para Abril e o melhor tição para o S. João”
Bem, este foi o meu raciocínio. Espero contribuir para dar ” luz” e não para aumentar a confusão.
Continuo muito grata pela partilha de dúvidas e de informações. Tenho aprendido muito com todos e fico à vossa disposição para o debate!
Mais uma vez boa noite e boa sorte
Mª João Martins
Àqueloutro é uma palavra que não existe. Já aqueloutro é um pronome. Não é correcto acentuar cilabas anteriores à antepenúltima.
obrigado pelas dicas.
as minhas dúvidas neste momento são na 23 entre a A e B; na 28 entre a C e D
no 1º texto apenas encontro 10 erros e no 2º texto 15
concordo com todas as respostas da Maria João.
boa sorte
Olá a todos!
Pergunta 28
Quem me diz qual é o provérbio que não existe? O C ou o D?
De qualquer das formas, foi um contributo que gostei muito de ler! 🙂
Raquel Jordão disse, no seu ponto 5b): “Hoje em dia o acento grave só é usado numa única palavra, aliás clítica, e que é a contração da preposição a com o artigo definido a – à. O acento grave não é usado em mais nenhuma palavra”. Não é exactamente assim, cara amiga, porque é usado também nas derivadas dessa contracção ou crase: àquilo, àquele/a(s), àqueloutro/a(s).
HFOFF: sobre a 30, numa simples e breve pesquisa que faça, encontra a resposta à primeira: http://www.fpepito.org/utils/conjugue.php?verbo=lavar
* processam-se
HFOFF:
No discurso indirecto livre, o enunciado do narrador e da personagem parecem confundir-se, aproximando a expressão escrita da língua falada.
O discurso indirecto livre:
– mantém as exclamações e as interrogações do discurso directo, mas o verbo declarativo que indica o diálogo está omitido;
– processam-ne nele as mesmas transformações de modo, tempo, pessoa, e de advérbios que no discurso indirecto (na dependência de um pretérito).
Armando Mendes: depois de dois pontos é letra minúscula. Não é que não haja excepções – uma vez que a pontuação ainda permite bastante liberdade – mas esta é a regra. Num exercício como é o CLP, importa fugir do senso comum e do mero “achar-se que” ou “soar bem ou mal”, e partir-se à descoberta de dicionários, gramáticas, prontuários e outras fontes credíveis.
E tenho sempre reservas quanto aos DEFINITIVAMENTES que alguns alvitram. Muito mais quando, DEFINITIVAMENTE, sinto que estão errados.
Tinha um erro no meu comentário:
Isto do Inverno vir antes de Maio, não tem absolutamente nada a ver. O adágio tanto poderia ser: “(Ano com) Inverno chuvoso e Maio frio”, como ” (ano em que) Maio (seja) frio e (o) Inverno (haja sido) chuvoso”, o que facilitaria a rima, para além do que começaria pelo nome do mês, o que permite à expressão ser lembrada e reproduzida mais vezes, pois mais importa, para a tradição da agricultura, falar-se sobre os meses do que, propriamente, apenas sobre as estações.
A questão coloca-se é ao nível do “caprichoso”, já que não há razões para que, depois de um Inverno chuvoso e de um Maio frio (como se quer), o Verão SEJA instável ou inconstante. Trata-se uma questão essencial, não formal.
Isto do Inverno vir antes de Maio, não tem absolutamente nada a ver. O adágio tanto poderia ser: “(Ano com) Inverno chuvoso e Maio frio”, como ” (ano em que) Maio (seja) frio e (o) Inverno (haja sido) chuvoso”, o que facilitaria a rima, para além do que começaria pelo nome do mês, o que permite à expressão ser lembrada e reproduzida mais vezes, pois mais importa, para a tradição da agricultura, falar-se sobre os meses do que, propriamente, apenas sobre as estações.
A questão coloca-se é ao nível do “caprichoso”, já que não há razões para que, depois de um Inverno chuvoso e de um Maio frio (como se quer), o Verão ser instável ou inconstante. Trata-se uma questão essencial, não formal.
12? Onde?
Caros amigos:
Tendo em conta que após os dois pontos fiz parágrafo, a palavra “tendo”
deve ser grafada em Maiúscula.
Caros amigos: tendo em conta que após os dois pontos só fiz uma pausa a palavra “tendo” deve ser grafada em Minúscula.
Quem concoda e quem discorda?
Pedro Monteiro
Boa tarde de novo.
Peço desculpa, a pergunta a que me refiro no post anterior é obviamente a 6 e não a 4
Good luck everybody
Maria João
O 1º texto tem DEFINITIVAMENTE 12 erros. falhaste 2 erros óbvios, procura bem, um deles está logo na primeira linha ….
Pedro Monteiro
Cascais
Olá a todos !
Pra aqueles que se debatem com a solução para a pergunta 4 aqui vai o link com a resposta textual
http://bell-tira-teimas.blogspot.com/2007/08/fazer-tbua-rasa.html
Significado: Esquecer completamente um assunto para recomeçar em novas bases. (Resposta D)
Boa sorte para todos !
Pedro Monteiro
Cascais
Meus caros:
Quanto à questão 28 tenho muitas dúvidas. Conheço o seguinte provérbio:
“Maio PARDO e molhado é bom para a vinha e para o prado”, logo, é algo diferente da hipótese D
AMendes
Minha cara Maria João,
Permita-me questioná-la quanto a duas respostas suas,
Pergunta 27, o que a levou a escolher a resposta A em vez da C? Sempre ouvi que não atar e não desatar se referia a estar-se num impasse.
Pergunta 28, porquê D e não C? Os provérbios citados em A e B são bem conhecidos. Os em C e D são-no menos e um deles está errado. Pela lógica o referido em C seria … INVERNO CHUVOSO E MAIO FRIO, VERÃO CAPRICHOSO. Isto porque o Inverno é anterior a Maio e então estará errado, se bem que diga o mesmo. Mas nestas coisas de provérbios o povo costuma usar a cronologia.
zépl
É a 1ª vez que intervenho. Gosto da ideia e felicito os seus organizadores. Cada vez mais escrever, ler e entender a nossa Língua é, infelizmente, privilégio de poucos.
Sobre este 3º teste parece-me que no 1º texto e logo na 1ª linha, a palavra “tendo” deveria ser iniciada com um “T” maíusculo.
Concordo com todas as suas respostas, estando ainda com dúvidas relativamente às questões 27 A ou C e 28 C ou D.
Em relação aos erros no 1º texto acho que de também será erro e no 2º texto não me parece que cegar seja erro.
Boa noite a todos!
Então cá estamos nós, novamente ás voltas com mais um teste e as respectivas dúvidas.
Lamento que desta vez, haja menos comentarios neste blogue, quem sabe devido a outras paragens em outros pontos de discussão…
Apesar disso, aqui deixo a selecção das minhas respostas.
Considero que este teste é um poco mais fácil que os anteriores, no sentido em que me suscitou menos dúvidas!
Erros no 1º texto
R: C ( 10 erros, a saber: estrema, importancia, cotidiano, revolucionaria, tacha, grassas, ultimas, paço, simultâneamente e flagêlo.
1- C
2- A
3- C
4-A
5- C
6- D
7- B
8- C
9 – D
10- A
11- A
12- B
13- B
14- D
15- D
16- B
17- C
18- D
19- D
20- D
Erros no 2º Texto
R: A ( 15 erros, a saber: censo, campião, fêz, rugado, cegar, sózinho, cubiça, cincoenta, concelhos, com quanto, concerteza, concerto, a pesar, assáz e de )
21- C
22- C
23- A
24- D
25- B
26- C
27- A
28- D
29- A
30- B
Continuarei sempre disponivel para o debate, e desejo a todos boa sorte!
boa noite….
preciso de ajuda na explicação para a escolha da 22 entre B e C e na 30 entre A e B
no 1º texto apenas vejo 10 erros e no 2º 15
abraço
As minhas certezas
1 – C
2 – A
8 – C
13 – B
14 – D
16 – B
17 – C
18 – B
29 – A
Nestas tenho ceteza absoluta
Na 13 por terem inunciado ai atrás
Veja-se
Parassintécticos:
GRAMÁTICA diz-se da palavra formada pela adição simultânea de um prefixo e de um sufixo (ex.: des-+confort(o)+-ável);
Parabéns pelo trabalho de sugestão de respostas ao Campeonato da Língua Portuguesa.
Gostaria de deixar tb aqui as minhas sugestões relativamente às vossas respostas.
Aqui vão
3. d) Vestidos rosas-claro (não pode ser considerada). A cor chama-se cor-de-rosa e não cor-de rosas. Não flexiona em número.
5. b) não pode estar correcta, pois, hoje em dia o acento grqave só é usado numa única palavra, aliás clítica, e que é a contração da preposição a com o artigo definido a – à. o acento grave não é usado em mais nenhuma palavra, por isso a resposta certa tem de ser c)
8. a) não pode estar correcta, /f/ é uma consoante fricativa não vozeada, isto é, surda, tem o mesmo ponto e modo de articulação da consoante /v/. O que distingue as duas é o vozeamento. Portanto a única consoante vozeada, ou sonora, presente na pergunta é o /v/.
13. a) não pode estar correcta. A parassíntese é fenómeno presente na formação de palavras que junta simultaneamente o prefixo e o sufixo, não tem a ver com sintaxe, mas sim com morfologia.
23. Penso que a frase incorrecta é a da alínea a), que não é referida por si, pois o advérbio tem o referente em monte alentejano, e não em casa.
Espero que as minhas sugestões contribuam para as respostas o mais correctas possível.
Raquel Jordão, Mestranda em Linguística